As Fraturas do Úmero Proximal, ou Fraturas do Ombro,  são lesões frequentes, podendo, nos doentes mais velhos, estar associadas a traumatismos de baixa energia, como uma queda da própria altura com traumatismo direto ou indireto do ombro.
São as terceiras fraturas não vertebrais mais frequentes associadas à osteoporose, apresentando maior incidência no sexo feminino.

O diagnóstico de uma Fratura do Úmero Proximal é efetuado através de Raio-X que também permite identificar o padrão de fratura, bem como o número e desvio dos fragmentos ósseos.
Embora não seja essencial para o diagnóstico da fratura, a Tomografia Computorizada (vulgo TAC) está indicada para avaliação e caracterização detalhada do tipo e gravidade da fratura, bem como para decisão da opção terapêutica a tomar.

A ocorrência de uma Fratura do Ombro provoca dor intensa, perda da mobilidade do braço e deformidade na região do ombro. Simultaneamente, podem ocorrer inchaço e pisadura do ombro, formigueiro e sensação de fraqueza ao longo do braço.

O tratamento inicial da Fratura do Úmero Proximal passa por uma avaliação imediata da mesma, por um médico e, idealmente, em contexto hospitalar.
A maioria destas fraturas, cerca de 80%, são lesões com poucos fragmentos e com desvio pouco significativo, pelo que podem ser tratadas de forma conservadora ou não cirúrgica. Nestes casos, o tratamento consiste na imobilização do membro superior com uma suspensão braquial, suporte de braço, por um período de 3 a 4 semanas, após o qual o doente deve ser orientado para cuidados de reabilitação e fisioterapia.