As roturas do médio glúteo e do pequeno glúteo são uma das causas mais comuns de Síndrome Doloroso do Grande Trocânter e uma das razões pelas quais o tratamento conservador não apresenta resultados ou melhoria clínica. O músculo mais frequentemente envolvido é o médio glúteo e as roturas podem ser parciais ou totais.
Estas roturas podem ser consequência de um traumatismo agudo ou consequência de um fenómeno crónico de Tendinite ou Tendinose, degeneração ou desgaste do tendão, muitas vezes com fenómenos associados de calcificação.
Roturas do Aparelho Abdutor
Diagnóstico
O diagnóstico é feito com recurso à ecografia podendo no mesmo tempo ser realizados actos diagnósticos ou terapêuticos com injeções específicas.
A Ressonância Magnética permite avaliar o local da rotura, o tipo e a extensão da rotura, assim como a qualidade do músculo e do tendão e a presença ou não de atrofia muscular.
Sintomas
Frequentemente traduzem-se pelo aparecimento de dor na região lateral da anca que irradia até ao joelho, dor ao entrar e sair do carro, e sensação de falta de força ao levantar a perna ou subir escadas. Existe ainda dor ao dormir ou deitar sobre o lado afetado.
Tratamento
O tratamento de primeira linha é o conservador, não cirúrgico, com recurso a programas de reabilitação da anca e, eventualmente, a injeção de fatores de crescimento (PRPs), por forma a estimular a reparação do tendão degenerado.
O período de reabilitação específica é de cerca de 6 semanas seguidas de 2 semanas de reabilitação e reeducação muscular.
Dr. Eurico Monteiro
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