O termo displasia vem do latim e significa crescimento alterado da anca. Este termo engloba um vasto conjunto de alterações morfológicas da articulação, tanto do lado acetabular como do lado femoral.
Estas alterações anatómicas da anca condicionam uma incongruência articular, sobrecarga do labrum e instabilidade da articulação.
A concentração das forças mecânicas na periferia da superfície articular leva a que haja uma falência do labrum, desgaste articular acelerado e evolução para Osteoartrite.
Displasia da Anca
Estas condições estão muitas vezes associadas a quadros de hipermobilidade ou hiperlaxidez e o seu tratamento está dependente das alterações específicas de cada doente e da idade com que os sintomas aparecem.
Diagnóstico
O exame de primeira linha é o Raio-x.
Muitas vezes, exames mais específicos como a Ressonância Magnética, para avaliar a lesão da cartilagem e labrum, ou a Tomografia Computadorizada, para avaliar a morfologia óssea, são necessários como forma de decisão e planeamento cirúrgico com recurso a reconstrução tridimensional e modelos tridimensionais.
Sintomas
Os doentes apresentam sobretudo dor inguinal (na virilha) em consequência da falência do labrum. Deve ser avaliada a existência de hipermobilidade ou hiperlaxidez. Muitos doentes apresentam dor lateral ou glútea, fruto dos padrões de compensação muscular que desenvolvem.
Tratamento
As opções terapêuticas para a Displasia da Anca passam por técnicas tão variadas com a Artroscopia da Anca, a Osteotomia Periacetabular ou Artroplastia Total da Anca.
Essas opções são discutidas com o doente de forma individualizada e de acordo com o tipo de displasia e a sua evolução no tempo.
Dr. Eurico Monteiro
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