A Luxação Acromioclavicular é uma lesão em que ocorre a saída da clavícula da sua posição anatómica em relação ao acrómio, local da omoplata que se articula com a clavícula. A articulação entre o acrómio e a clavícula é apenas assegurada pelos ligamentos que a rodeiam, o que a torna a mais suscetível a luxação. É a segunda luxação mais frequente do ombro, a seguir à Luxação do Ombro, podendo ser causada por traumatismo direto ou indireto do ombro, frequentemente durante a atividade desportiva.
Luxação Acromioclavicular
Diagnóstico
O diagnóstico de uma Luxação Acromioclavicular é efetuado através de Raio-X que também permite caracterizar o padrão e desvio da luxação.
Embora não seja essencial para o diagnóstico da luxação, a avaliação imagiológica pode ser complementada com a realização de Ressonância Magnética, para uma definição mais precisa das lesões associadas em termos ligamentares, tendinosas e ósseas, bem como para decisão e planeamento de tratamento.
Sintomas
Os sintomas da Luxação Acromioclavicular provocam deformidade na região do ombro pela elevação da clavícula em relação ao acrómio. Simultaneamente podem ocorrer dor intensa, perda da mobilidade do braço, bem como pisadura do ombro e sensação de fraqueza ao longo do braço.
Tratamento
O tratamento inicial da Luxação Acromioclavicular passa por uma avaliação imediata da mesma, por um médico e, idealmente, em contexto hospitalar. As luxações com desvio pouco significativo, devem ser tratadas de forma conservadora ou não cirúrgica. Nestes casos, o tratamento consiste na imobilização do membro superior com um suporte de braço, por um período de 2 a 4 semanas, após o qual o doente deve ser orientado para cuidados de reabilitação e fisioterapia.
Prof. Manuel Ribeiro da Silva
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