As Fraturas do Tornozelo são das fraturas mais comuns podendo estar associadas, nos doentes mais idosos, a traumatismos de baixa energia, como uma queda ou uma entorse do tornozelo. Podem também estar associadas a traumatismos com maior energia, como acidentes de viação.

O diagnóstico de uma Fratura do Tornozelo é efetuado através de Raio-X que também permite identificar o padrão de fratura, bem como definir uma estratégia de tratamento.
Embora não seja essencial para o diagnóstico da fratura, a Tomografia Axial
Computorizada (vulgo TAC) poderá estar indicada nalguns casos de modo a ser feita uma avaliação e caracterização detalhada do tipo e gravidade da fratura, bem como para decisão da opção e estratégia terapêutica a tomar.

A ocorrência de uma Fratura do Tornozelo provoca uma dor intensa, dificuldade e/ou limitação da mobilidade e deformidade na região do tornozelo. Estão quase sempre associadas a incapacidade de andar em cima dessa perna, embora nem sempre seja assim. Simultaneamente pode ocorrer inchaço e, mais tarde, pisadura do tornozelo.

O tratamento inicial da Fratura do tornozelo passa por uma avaliação imediata da mesma por um médico, idealmente em contexto hospitalar. Algumas destas fraturas, nomeadamente as que tenham um padrão estável ou com pouco desvio dos fragmentos, são tratadas de forma conservadora, não cirúrgica. Nestes casos, o tratamento passa por uma imobilização com gesso por um período de algumas semanas. Após este período, e sempre após reavaliações em consulta, pode passar para uma imobilização com uma bota tipo “walker”. De seguida é normalmente necessário um período de reabilitação, através de Fisioterapia.